terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pra começar...

Sejam bem-vindos!!!

Abriremos nosso espaço com essa maravilhosa composição de Edu Krieger, cuja obra e trajetória abordaremos em detalhes posteriormente.
                Para iniciarmos com um ponto de vista alternativo, gostaríamos de salientar que a canção de Edu é mais uma de uma safra recente que utiliza o chamado “funk carioca“ como mote, ponto de partida, crítica ou inspiração. Neste cenário, somos obrigados a reconhecer, independente de concordarmos ou não com os argumentos de Edu e dos demais compositores aqui citados, a influência artística e cultural do “funk carioca” em nosso cenário musical atual.
                Quando recebi o vídeo de “Resposta ao funk ostentação” na semana passada, fui assistir de imediato, admirador que sou da criatividade de Edu. E não sei quantas vezes assisti até que pudesse compreender e admirar por completo a riqueza melódica, o arranjo singelo e certeiro e a crônica precisa e bem traçada que se costuravam pela envolvente levada da canção.
                A questão aqui não é estética, nem estilística, mas artística. Podemos ou não apreciar o “funk carioca”, concordarmos ou não com os argumentos de Edu, mas não seremos benevolentes com nosso garimpo musical se não reconhecermos e respeitarmos o estilo ou se deixarmos de degustar de tão bem construída canção.
                Um dos grandes cronistas e críticos de nossos tempos, como veremos em postagens futuras...senhoras e senhores...Edu Krieger...!!!



                E não são apenas os novos grunhidos que se influenciam pelo “funk carioca”. O exemplo mais marcante disso vem de nosso mano Caetano, o qual compôs duas canções calcadas no estilo.
                A empolgante “Miami Maculelê” ganhou vida e pulsação através da interpretação magnífica de Gal Costa em “Recanto” (2011), e uma energia ainda mais vibrante nos shows da cantora...!!!




                E também temos a autêntica “Funk Melódico”, do álbum “Abraçaço” (2012), que nos remete exatamente a uma versão “funk carioca” de qualquer canção afro-rock-tropicalista de Caetano.


                Para terminar, uma de minhas prediletas...o “Funk da Lama”, do mestre Zeca Baleiro.

                Pra rir, pensar, apreciar e dançar junto...!!!


            Boas energias à todos!!!


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